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A Última Trégua de Natal

TRÉGUA DE NATAL, 1914 (Q 70074) Soldados alemães e britânicos confraternizando durante o Dia de Natal de 1914, em Ploegsteert, Bélgica, front da 11th Brigade, 4th Division. O fuzileiro Andrew (Esq.) e outro soldado britânico (o terceiro, a partir da direita, ao fundo) do London Rifle Brigade entre homens do 104th e 106th Saxon Regiments. O alemão, segundo a partir da esquerda, é o soldado Arno Böhme. Copyright: © IWM. Original Source: http://www.iwm.org.uk/collections/item/object/205022311

Durante a Segunda Guerra Mundial, a disseminação das doutrinas totalitárias impediu qualquer possibilidade de que fossem repetidas tréguas de Natal como as vistas na Grande Guerra (foto).

Dessa vez, o inimigo não mais vestia necessariamente uma farda, pois o rival estava na carne de cada soldado, esposa, noiva, namorada; de pais, filhos, avós, irmãos, amigos ou vizinhos. O combatente não precisava mais ser abatido apenas por levar uma arma, pois a aversão totalitária cultivada pelo semelhante havia magnificado esse conceito ao extremo. O outro deveria ser morto simplesmente por existir.

Aqueles pequenos armistícios jamais seriam repetidos, dado o vazio deixado na alma do homem pela avalanche materialista — “um vazio do tamanho de Deus”, concluiu o escritor russo Fyodor Dostoyevsky (1821-1881).

O totalitarismo abriu imediatamente as portas desse vácuo para a face obscura da alma humana e sua ambição permanente, desmedida e quase irrefreável de se igualar ao Criador.

Ou de usurpar o Seu lugar.


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