
Durante a Segunda Guerra Mundial, a disseminação das doutrinas totalitárias impediu qualquer possibilidade de que fossem repetidas tréguas de Natal como as vistas na Grande Guerra (foto).
Dessa vez, o inimigo não mais vestia necessariamente uma farda, pois o rival estava na carne de cada soldado, esposa, noiva, namorada; de pais, filhos, avós, irmãos, amigos ou vizinhos. O combatente não precisava mais ser abatido apenas por levar uma arma, pois a aversão totalitária cultivada pelo semelhante havia magnificado esse conceito ao extremo. O outro deveria ser morto simplesmente por existir.
Aqueles pequenos armistícios jamais seriam repetidos, dado o vazio deixado na alma do homem pela avalanche materialista — “um vazio do tamanho de Deus”, concluiu o escritor russo Fyodor Dostoyevsky (1821-1881).
O totalitarismo abriu imediatamente as portas desse vácuo para a face obscura da alma humana e sua ambição permanente, desmedida e quase irrefreável de se igualar ao Criador.
Ou de usurpar o Seu lugar.
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