A FEB NA MEMÓRIA BRASILEIRA
Passados setenta anos do início do maior conflito da história da humanidade, a trajetória vitoriosa da FEB é cada vez mais ignorada pela grande maioria do povo brasileiro.
Seria injusto imputar as causas dessa situação às deficiências do sistema educacional, pois esse desconhecimento é verificado em alunos das melhores instituições de ensino no Brasil. Que razões levaram a essa situação? Uma boa resposta pode ser encontrada nos livros escolares. Em boa parte deles, o tema FEB é restrito a poucas linhas. Em muitos, é totalmente suprimido.
Outras razões podem ser apontadas para justificar tal desconhecimento: a falta de memória da sociedade, reformas curriculares inadequadas, ou mesmo o ranço dos círculos acadêmicos por tudo que remeta, positivamente, ao meio militar.
As reformas empreendidas no sistema de ensino, durante os anos 80, privilegiou a interpretação sociológica dos fenômenos históricos. Conforme tal interpretação, todas as convulsões ocorridas na sociedade — revoluções, guerras, conflitos internos e externos — passaram a ser explicadas aos jovens como fruto da luta de classes e da “exploração do oprimido pelo opressor”: um reducionismo falso e manipulador.
Dessa forma, conflitos de discutível relevância, porém repletos de “conteúdo social”, foram supervalorizados. Episódios como a Revolta de Canudos, o Quilombo dos Palmares e até a Guerra do Contestado ganharam um espaço desproporcional à sua dimensão geopolítica.
Enquanto isso, diversos episódios da nossa história, cuja repercussão haveria de modificar profundamente o futuro do país, foram reduzidos, omitidos, ou pior: deturpados. As lutas contra invasores estrangeiros; durante a consolidação da Independência — em particular aquelas onde o Duque de Caxias teve ação destacada — e a Campanha da Tríplice Aliança, foram reescritas na literatura com forte viés ideológico a partir da década de 1980.
O PÓS-REVISIONISMO
Hoje, felizmente, há uma nova geração de historiadores e jornalistas como César Campiani Maximiano, Francisco César Alves Ferraz e Ricardo Bonalume Neto que, ao contrário dos seus congêneres da década de 1980, narram a trajetória da FEB munidos de capacitação acadêmica, embasamento histórico e imparcialidade. Amparam-se, inclusive, na bibliografia escrita pelos nossos oponentes do passado. Afinal, quem melhor para avaliar o soldado brasileiro do que os seus adversários na guerra?
Boa noite Sra. Cristina. O veterano Luiz Paulino Bonfim faleceu a cerca de cinco anos. Caso pretenda entrevistar um veterano da FEB, sugiro que ande com rapidez. Um dos últimos com saúde e lucidez é o veterano José Maria da Silva Nicodemos (96 anos), que diariamente vai à sede da ANVFEB/JF.
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Caros amigos brasileiros
Quem fala é um veterano, um velho que vai completar 90 setembro que se vai iniciar, e que lutou na FEB. Sinto dizer mas o povo brasileiro é avesso a contemplar os que cumprem seu dever. Por que não sei, ou talvez não queira saber. Sim estou amargo, não por mim que fiz minha vida
e cumpri minhas obrigações de cidadão. Mas fico triste a ver que tudo foi esquecido. Mais de 1500 mortos nos navios afundados e mais quinhentos mortos em combate. O preço deste descaso ainda vai ser cobrado. talvez no dia em que se ecusem a cumprir o su dever. Luiz Paulino Bomfim
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Gostaria de entrevistar o sr. Luiz Paulino Bomfim. Sou historiadora e meu nome é Cristina Feres. Se puder entrar em contato agradeço (11 98364-7412)
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queria saber onde andam os GUERREIROS da materia obrigado
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