Campinas colaborou intensamente na composição das fileiras da FEB. De acordo com um levantamento disponível no site da Associação dos Expedicionários Campineiros – AExCamp link, 328 campineiros estiveram na Itália em cerca de 50 diferentes unidades. O maior efetivo esteve presente no 6º Regimento de Infantaria de Caçapava (210 militares).
Muito da história do batalhão paulista na IIGM foi pesquisada pelo Prof. Dr. César Campiani Maximiano, autor dos livros: Onde Estão Nossos Heróis, Irmãos de Armas e Barbudos, Sujos e Fatigados ; em 2010, também foi publicado o livro Pracinhas Campineiros – Reminiscências de Vidas que Fizeram História: uma antologia da vida de sete ex-pracinhas campineiros e duas de suas esposas, organizado pelo Tenente Jefferson Biajone, então professor da Escola Preparatória de Cadetes do Exército.Este novo post presenteia os seguidores do Blog com uma rara história dos pracinhas campineiros na Itália, publicada na revista Coleção de Aventuras, em 1958. Tal publicação foi gentilmente cedida pelo pracinha Justino Alfredo e sua filha Guaraci, que ora lutam para que a Associação de Veteranos campineiros volte a funcionar efetivamente.
Nesta história em quadrinhos, inspirada nas lembranças de Amâncio Tofanello, é contada parte da sua vivência no conflito, em especial com relação ao seu amigo Oscar Rossin.
Oscar Rossin também era um poeta; no Brasil, parecia estar adivinhando seu próprio destino quando escreveu o poema Versos a um Rio. Mais informações sobre o cabo Oscar Rossin podem ser vistas no site não oficial da ANVFEB, origem das fotos deste post.
O soldado Tofanello foi gravemente ferido na Itália; como ele, outras centenas voltaram mutilados física e psicologicamente. São marcas indeléveis que o horror da guerra imprime no corpo e na alma daqueles que a vivenciaram. Sessenta e sete anos após o término do conflito, entrevistei pracinhas que declararam não conseguir dormir em paz, até hoje, por conta das lembranças no front. A simples exibição de filmes históricos da FEB provocou em um deles fortes emoções que forçaram a interrupção da entrevista. Talvez a mais terrível herança da guerra não esteja na lista de baixas, mas no dano permanente que causa aos sobreviventes.
O download completo da história em quadrinhos “Os Bravos de Campinas” pode ser feito no link a seguir: Os Bravos de Campinas
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Saiba mais sobre o último conflito mundial lendo os nossos livros:
Categorias:História da FEB
Sou sobrinho neto de Oscar Rossin e foi com imensa felicidade que achei esse post. Obrigado mesmo!
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Francisco,meu pai Justino Alfredo foi companheiro de trincheira do Oscar Rossin. A Associação dos Expedicionários Campineiros, através de sua nova Diretoria está convidando a todos os familiares, amigos dos ex-combatentes, quer dos vivos e dos falecidos para um evento de comemoração do DIA DA VITÓRIA.Será no dia 24 de maio .Rua Falcão Filho nº 96. Venha estar conosco. Abraços, Elisabeth – fone:(19) 98341-5489
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Orgulho-me de ter passado por aqui!
Emmanuel Almeida
Juiz de Fora MG
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É sempre muito emocionante conhecer os relatos dos nossos herois.
Assim como jamais devereremos esquecer os horrores do Holocausto, também não devemos esquecer daqueles que se sacrificaram para ajudar decisivamente na derrota do nazi-fascismo.
Fomos parte muito importante das forças aliadas. Isso deve nos orgulhar como povo e como nação.
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Ah, meus amigos…
SAUDADE, SAUDADE, SAUDADE…
Gente de “vovôzinhos” NOBILÍSSIMOS, porque simples e humildes, dentro do desprendimento modesto de seus grandes atos de outrora. Gente que me auxiliou sobremaneira a construir meu caráter.
Gente que honrou a Canção do Expedicionário Campineiro:
“(…) Campinas NUNCA fez feio!
O soldado de lá veio
Trazendo as bênçãos divinas
E aos povos a redenção
E o soldado CAMPINEIRO
Que lutou tão altaneiro
Tinha o nome de CAMPINAS
Na boca e no coração”
Gente boa.
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Tornei a postar o HQ em PDF. Agora ficou bem mais fácil de ler a história.
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