Guerreiros da Província 🌿

JAMAIS O HOMEM BRASILEIRO se viu confrontado com desafio similar: lutar em outro continente contra a temida máquina de guerra nazista, a desconfiança dos aliados e o desprezo dos inimigos.
Quando os pracinhas desembarcaram na Itália, um fotógrafo inglês apontou sua câmera para alguns negros e mulatos entre a soldadesca. Depois, legendou a foto: “Tropas de nativos estavam entre as forças brasileiras”.
“Atenção! Soldados do III Reich. Acaba de desembarcar em Nápoles um exército de sifilíticos”, anunciou a Rádio de Berlim. “Os brasileiros vêm aí. São negros que andam nus, usam argolas no nariz, nas orelhas e comem crianças vivas”, disseminou a propaganda nazista.
“O seu porte não corresponde à dura resistência física adquirida durante o treino nas selvas da sua pátria”, assim um artigo de revista americana descreveu o soldado da Força Expedicionária Brasileira: um silvícola fardado.
O general Marshall avaliou o projeto da expedição como uma “dor de cabeça adicional”; a diplomacia britânica considerou-o uma hipótese absurda. Mesmo no Brasil, poucos afiançaram o poder combativo dos rapazes provincianos, estigmatizados pelo estereótipo do “Jeca Tatu”. Que chance teriam os caboclos sertanejos na luta contra as hordas arianas de Adolf Hitler?
Este livro retrata a jornada épica dos “bárbaros” escolhidos para lutar pelo País durante a Segunda Guerra Mundial. Reproduz a trajetória de jovens confrontados por desafios monumentais, encarregados de intervir no destino da Humanidade.
De nortear uma civilização que perdera o rumo.
Guerreiros da Província 🌿 não apenas revisita os antecedentes do envolvimento bélico nacional, expondo segredos políticos e diplomáticos surpreendentes, mas também conta a experiência única de jovens nascidos nas pequenas localidades do interior do País. Por meio de uma narrativa envolvente, fundamentada e minuciosa, condensa quase 20 anos de pesquisas e entrevistas com dezenas de veteranos da FEB, resgatando a trajetória dos expedicionários antes e durante os combates travados na Toscana.
Além da narrativa inédita do mais surpreendente e improvável caso de sucesso da nossa História Militar, a obra oferece um mergulho inspirador na alma resiliente da brava gente brasileira.

Cesar Campiani Maximiano
Historiador
“Um mergulho no Brasil dos anos 40, na FEB e além. Se você não conhece a história da FEB, irá descobrir um assunto fascinante. Se você já leu algo, irá querer saber mais. E, se você conhece a fundo o tema, irá aprender coisas novas”.

Ulisses Vakirtzis
Historiador
“O livro já pode ser considerado um dos melhores sobre a Força Expedicionária Brasileira. Elaborado a partir de pesquisas séria e que retrata a realidade da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Leitura essencial”.

Jairo Braga Machado
Historiador
“Trata-se de uma das grandes obras sobre a participação da 1ª DIE brasileira que atuou na Itália. Pesquisa densa e uma escrita bastante elaborada.”

Wilson de Oliveira Neto
Historiador
“Eloquente, como a história da FEB deve ser. Uma homenagem aos jovens de outrora que foram convocados para feitos extraordinários. Com eles, a cobra fumou”.

Conheça os outros livros do autor sobre a Segunda Guerra Mundial





A descrição da jornada brasileira na Segunda Guerra Mundial tomou um rumo inesperado nas últimas décadas. Ao invés do aprofundamento dos estudos, preferiu-se, em muitos casos, adaptá-los a modelos de pensamento simplistas e, por vezes, cavilosos. Arquivos estrangeiros relevantes permaneceram incógnitos, ou, pior, tiveram emprego canhestro. Raros trabalhos de qualidade prescrutaram o tema, que acabou rebaixado à categoria dos assuntos“esgotados e pacificados”.
Após desvendar , em Operação Brasil (2015), a origem desconhecida dos eventos que levaram o Brasil à guerra; e explorar as raízes do último conflito global em Pelo Bem da Humanidade (2019), Durval Lourenço Pereira resgatou novas fontes primárias, geradoras de argumentos que desafiam a visão convencional da história do País na Segunda Grande Guerra.

O autor
Durval Lourenço Pereira, nascido em 1967, é tenente-coronel R1 do Exército Brasileiro. Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (1990) e mestre em Operações Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (1998).
Atuou como assessor militar do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Além de sua carreira militar, o autor é graduado em Cinema, Televisão e Mídia Digital. Sua paixão pelo cinema o levou a produzir e dirigir documentários sobre a Campanha da FEB, entre eles, O “Lapa Azul”: os homens do III Batalhão do 11º RI na II Guerra Mundial (2006); e Navalha: um batalhão brasileiro na Linha Gótica (2016), este último laureado com o título de Melhor Filme nos dois maiores festivais internacionais de cinema do gênero.
Durval também colabora com a imprensa, escrevendo artigos sobre assuntos militares, segurança e política externa; e para veículos de comunicação de alcance nacional, como a Deutsche Welle e a Folha de São Paulo.


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