
O DIA DA VITÓRIA

Temos um Dia da Vitória especial, com o aniversário de 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial no Ocidente, na qual a Força Expedicionária Brasileira teve honrosa participação. Entretanto, você sabe dizer quais princípios inspiraram a luta dos nossos pracinhas?
A imprensa da época destacou a defesa da Liberdade e da Democracia. O conceito de Democracia é bem conhecido, enquanto o da Liberdade, por vezes, é mal compreendido.



Em 1941, o presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt proferiu o discurso que simbolizou o significado mais amplo por trás do esforço Aliado para derrotar o totalitarismo. Roosevelt fez um chamado à ação para defender a democracia global, afirmando que os EUA tinham a responsabilidade de lutar por quatro liberdades universais que as pessoas em todo o mundo deveriam desfrutar.
Essas “Quatro Liberdades” tornaram-se a mensagem impulsionadora na luta contra as potências do Eixo, pois a Segunda Guerra Mundial não foi simplesmente uma guerra para derrotar ditadores, mas para preservar as liberdades fundamentais que definem a vida em uma sociedade livre e democrática. “Lutar contra uma ditadura” não representa, por si só, atestado de virtude libertária, visto o embate entre o totalitarismo nazista e o soviético durante o conflito.
Roosevelt descreveu um mundo “fundado em quatro liberdades humanas essenciais”: Liberdade de Expressão, Liberdade de Culto, Liberdade da Escassez, e a Liberdade do Medo, da opressão interna e da tirania, onde os indivíduos fossem livres do governo arbitrário dos déspotas. Todos esses princípios derivam da Revolução Americana, que consagrou a noção de que “O Poder emana do povo e em seu nome é exercido” — o princípio fundamental da Constituição dos EUA, que inspirou a Constituição Federal do Brasil.





Tais princípios nortearam a luta dos expedicionários contra regimes totalitários, onde o ser humano não passa de um servo do Estado.
Nesta data tão importante para o Brasil e o mundo, devemos refletir acerca da luta dos nossos antepassados. Estamos honrando o legado da FEB? Estamos lutando por nossas liberdades fundamentais ou as entregando para o controle do Estado?
Nunca é demais lembrar a imagem aterrorizante do Estado totalitário, descrita por George Orwell (um militante socialista arrependido) no livro “1984”: “Se você quer uma imagem do futuro, imagine uma bota pisando um rosto humano para sempre”.
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Saiba mais sobre a Campanha da FEB no livro: “Guerreiros da Província: a jornada épica da Força Expedicionária Brasileira”.



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